Giovanni Fialho
Membro da Academia Literária
Padrinho:
Giovanni Silva Fialho, nascido aos 28 de maio de 1967, na cidade de Pão de Açúcar, Estado de Alagoas, filho de João Fialho de Mello e Helena Silva Fialho. É membro-fundador da Academia de Letras de Pão de Açúcar, onde ocupa a Cadeira nº 17, tendo como patrono o imortal Jorge Luiz Santos Barbosa.
Foi no ano de 1990, com 20 anos de idade, que começou a criar seus primeiros textos literários, daí, em diante, apaixonou-se pela arte das letras e nunca mais parou.
É formado em Sistemas de Informação pela Universidade Federal de Alagoas e acadêmico do curso de Direito pela Faculdade Pio Décimo de Canindé de São Francisco/SE.
Por ser uma pessoa, essencialmente, tímida, não gosta de badalações e nem de chamar à atenção, iniciou-se no campo literário escrevendo e assinando sob um pseudônimo e, durante muito tempo, somente pessoas próximas conheciam esse pseudônimo.
Pertence a uma família de escritores e poetas. É o oitavo filho do casal e o mais moço dos homens. Tem escrito ao longo da vida inúmeros poemas, crônicas, cordéis e músicas dos mais variados temas e estilos. Considerado pelos colegas um poeta romântico, geralmente, autobiográfico. Possui um senso crítico muito aflorado. Apesar da paixão pela poesia não vive da arte. Participou da “Antologia Poética de Pão de Açúcar”, da III Antologia do Encontro de Escritores Monte-alegrenses & Convidados, Antologia de Escritores e Leitores Piranhenses/2019, escreveu vários cordéis: “A Saga do Rei Jasão”, “O Toque Mágico do Rei Midas”, “O Caboclo, o Secretário de Cultura e o Prefeito”, “De Cristino Cleto a Corisco”, “O Vigia e o Lobisomem”, “Os Deuses do Olimpo”, “Papa-vento e Ventania” e outros. Participou da Coletânea do VI Festival Vamos Fazer Poesia, do Cordel Coletivo: do cordel: “Até nas pontas de ripas/tem cheiro de poesia” e outros. Possui 02 livros de poemas já revisados e prontos para publicação.
Possui um gosto musical quedado para a MPB, Bossa Nova, Rock Progressivo, Rock Pop e músicas regionais. Na poesia, é fã de poetas como Augusto dos Anjos, Olavo Bilac, Vinícius de Moraes, Rodolfo Coelho Cavalacante, Livino Farias Brasão (Livino Bola) e muitos outros.
Patrono
Rodolfo Coelho Cavalcante
Natural da cidade de Rio Largo, Alagoas, o poeta cordelista Rodolfo Coelho Cavalcante nasceu no dia 12 de março de 1917, filho de Artur de Holanda Cavalcante e Maria Coelho Cavalcante. Ainda na adolescência deixou a casa dos pais e percorreu todo o interior do estado de Alagoas, Sergipe, Aos 13 anos de idade, deixou a casa paterna. Percorreu parte do norte e do nordeste especificamente os estados de Alagoas, Sergipe, Ceará, Maranhão e Piauí, exercendo atividades circense como palhaço, propagandista e camelô com o objetivo de auxiliar as finanças familiares entre outras atividades. Fase esta em que já era possível vislumbrar um exímio versejador participando de pastoris, cheganças e reisados.
Todavia foi em Parnaíba no Piauí que mantem seu primeiro investimento no cordel adquirindo para revenda os folhetos do poeta e editor João Martins de Ataíde, dando inicio a atividade de folheteiro.
Em 1945 instala-se em Salvador, Bahia, inicia o movimento em defesa da classe poetas, publicando um folheto dedicado ao Governador da época Otávio Mangabeira, que acabou por liberar os poetas, cantadores e folheteiros da proibição de comercializarem seus produtos em praças públicas. Sua carreira de cordelista e defensor da cultura popular se firma e promove em 1955, juntamente com Manoel D’Almeida Filho e outros expoentes da poesia popular o I Congresso Nacional de Trovadores e Violeiros ocasião em que foi fundada a Associação Nacional de Trovadores e Violeiros, hoje Grêmio Brasileiro de Trovadores, com sede em Salvador, BA. Como jornalista, fundou alguns periódicos, como A Voz do Trovador, O Trovador e Brasil Poético. Tornando-se ainda autor do Hino dos Trovadores.
Seu envolvimento o conduziu a militar também no jornalismo e posteriormente auxilia na fundação da Associação de Imprensa Periódica da Bahia, e filia-se à Associação Baiana de Imprensa. Trovador entusiasta, fundou A voz do trovador, O trovador e Brasil poético, órgãos do movimento trovadoresco. Tem idealizado e realizado muitos movimentos, visando à união dos cantadores.
Brito (2014, p. 39) ao referir-se a Rodolfo Coelho Cavalcante afirma: “O poeta transforma sua experiência de ler, ouvir, imaginar e perceber em narrativas poéticas que imprime e formata em folhetos como meio de comunicação para transmitir informações e notícias originárias de várias fontes, para serem lidas, ouvidas e adquiridas por outros grupos de consumidores”.
Nesse caminhar o poeta também vai atuar como editor promovendo uma significativa rede de distribuidores em todo o nordeste, divulgando sua própria obra e de outros poetas. Sua obra percorria vários temas sendo os mais recorrentes os abecês, biografias, cantorias e fatos do cotidiano. Foi também tema de vários poetas e pesquisadores da literatura de cordel.
O início de sua carreira não foi nada fácil. Imprimia seus folhetos de maneira muito artesanal, no geral composto de 8 páginas, com capas em xilogravuras ou clichês, confeccionados artesanalmente, com a ajuda dos filhos. Somente a impressão era feita em tipografias.
O poeta após uma vasta produção e luta permanente em defesa da cultura popular morre em 7 de outubro de 1986, vitima de atropelamento em frente a sua residência na cidade de salvador, Bahia. Morte que causou repercussão no Brasil e no exterior levando outros poetas a publicar sobre ele. Provavelmente o que mais toca os corações poéticos seja o fato do poeta e trovadorista ter enviado pouco antes de seu falecimento uma trova para o II Concurso de Trovas de Belém do Pará, com o seguinte texto:
Quando este mundo eu deixar
A ninguém direi adeus.
Dos poetas quero levar
Suas trovas para Deus.
Com esta trova Rodolfo Coelho Cavalcante encantou-se deixando seu legado lítero poético, e um território firme para a cultura popular.
- A carta de Jesus Cristo a Roberto Carlos
- A chegada de Castelo no céu
- A chegada de Lampião no céu
- A discussão de um Padre com um comunista
- A discussão do padre com a protestante
- A liberdade de volta seca
- A lingua da mulher faladeira
- A louca de Maragogipe
- A maneira da mulher não ter filhos
- A moça misteriosa
- A moça oue bateu na mãe e virou cachorra
- A moça que bateu na mãe e virou cavalo
- A morte de Zé Arigó
- A morte do “Coroné Ludugero”
- A morte do bandido Guabiraba
- A morte do grande Presidente Getulio Vargas
- A morte nao existe
- A mulher que deu a luz uma cobra porque zombou do B. Jesus da Lapa
- A mulher que fez a barba do marido apulso
- A mulher que foi surrada pelo diabo
- A mulher que matou seus próprios filhos
- A mulher que virou serpente
- A negra da trouxa misteriosa procurando tu
- A nova santa que apareceu em S. Paulo
- A renuncia do Ex-Presidente Dr. Jânio Quadros
- A santa que apareceu em Belem
- A terra brilhará outra vez a vinda do “Cometa Kohoutek”
- A tragédia da fonte nova
- A trairá misteriosa
- A verdade sobre o divórcio
- A vida de Castro Alves
- A vida de Ruy Barbosa
- A vida de Santo Ivo
- A vida do escritor Dr. Joaquim Inojosa
- A vida do Padre Antônio (O milagroso de Urucania)
- A vida do planeta marte e os discos voadores
- A vida do porre hoje em dia
- A vida do sertanejo
- A vitoria da democracia no Brasil e o fim do comunismo
- A vitoria de Mangabeira
- A vitoria do Dr. Lomanto Júnior
- A volta de Getulio
- ABC da carestia
- ABC da dança
- ABC da macumba
- ABC da minha terra
- ABC da normalista
- ABC da nova dança (A dança do Gute-Gute)
- ABC da vaidade
- ABC de Aracaju
- ABC de Chico Xavier
- ABC de Jorge Amado
- ABC de Lucas da Feira
- ABC de Maria Bonita, Lampião e seus Cangaceiros
- ABC de Mário Filho (Recife)
- ABC de Origenes Lessa
- ABC do caminho de Areia
- ABC do Carnaval
- ABC do pão
- ABC do vai levando
- ABC dos namorados
- ABC dos namorados, do amor, do beijo, da dança
- Alma em conflito
- Amor e falsidade ou o destino de uma princesa Antônio Conselheiro o santo guerreiro de Canudos
- Antonio Dó – O famoso bandoleiro do Rio São Francisco
- As modas escandalosas de hoje em dia
- As proezas de um pai de santo
- Cascatas de luzes
- Castro Alves: o poeta dos escravos
- Catulo da paixão cearense
- Catulo nasceu brilhando como o luar do sertão
- Cidade Salvador o postal do Brasil
- Comentário das greves
- Cosme de Farias – Defensor do povo baiano
- Crime do caminho de Areia
- Depoimento de um menor abandonado
- Descrição do Brasil
- Discussão de Cavalcante com canário
- Discussão de dois poetas
- Discussão de Guido Guerra com uma Testeminha de Geová
- Distante da minha terra não posso ter alegria – Canção de um paüaiuano
- Edson Carneiro o gigante do folclore afro-brasileiro
- Encontro do Cego Aderaldo com Rodolfo Coelho Cavalcante
- Eugenia Infante da Câmara: a bem amada de Castro Alves
- Francelinos Piaui o grande filho do sertão
- Getulio voltará
- Hildemar de Araújo Costa: um poeta da Bahia
- História da 1ª jornada da literatura de cordel em Campinas – SP: (de 3 a 8 de maio, de 1982)
- Historia da moça que se casou com o diabo
- Historia da moça que virou cavalo
- Historia de João dos Passos historia do príncipe formoso
- Historia do Cel. Gavião e o escravo sofredor
- História do Príncipe Formoso
- Inundação de cachoeira
- Inundação do Rio São Francisco em 1946
- Joana D’arc (A virgem de Lorena)
- Joaquim Heleodoro G. dos Santos: um benfeitor de Petrópolis
- Lampião não era tão cão como se pinta
- Maceió é o orgulho do Nordeste, capital coração do meu Brasil
- Machado de Assis: fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras
- Macumba da Bahia
- Macumba da negra saiu errada
- Márcio Catunda: um ilustre literato brasileiro
- Maria mata homem – A valente da Paraiba
- Mário Linário Leal: sua vida e suas obras : sua mensagem de fé
- Matota o matador de crianças
- No reino dos animais
- Nós oueremos Getulio
- O andarilho do São Francisco
- O arrazamento da cidade de Nazaré (pelo falso profeta Agapito”)
- O barulho de Lampião no inferno
- O boi de sete chifres
- O boi que falo no Piauí
- O candomblé da Bahia
- O clamor da enchentes do Ceara e as inundações na Bahia
- O colar misterioso
- O cometa Halley volta à terra depois de 76 anos
- O desastre ferroviário de Sergipe
- O desencanto da moça que bateu na mãe e virou cachorra
- O dever da humanidade
- O drama das inundações em Salvador
- O drama de Arapiraca ou a morte do Dr. José Marques
- O drama do comandante
- O encontro da mulher de Brotas com Sao Pedro
- O encontro de Cancão de Fôgo com José do Telhado
- O encontro de Guabiraba com Lampeão
- O encontro de Rodolfo Cavalcante com Lampião Virgulino
- O encontro de Rodolfo Cavalcante com Ricardo Lopes
- O filho que levantou falso à mãe e virou bicho
- O homem que ganhou na Loteria Esportiva ajudado pelo Diabo
- O homem que não acreditava em Deus
- O homem que virou mulher
- O mangue vai se acabar
- O marido que trocou a mulher por uma TV a Cores
- O menino de dois meses que está falando em Pernambuco
- O menino que falou com Nossa Senhora
- O messias prometido
- O milagre da Conceição
- O milagre de Santa Terezinha (Drama em tres atos)
- O misterioso homem do canivete
- O mundo vai se acabar
- O novo Presidente Getulio Vargas
- O que Jânio Quadro está fazendo no Brasil
- O pobre vive de teimoso
- O protestante que foi expulso do céu
- O que disse Jesus ha 2.000 anos
- O que Getulio fez pelo Brasil
- O rapaz que virou burro em Minas Gerais
- O segundo debate do Padre com o comunista
- O sofrimento do povo
- O trovador do Brasil
- O ultimo adeus de Getulio Vargas
- O valentão de Jequié
- O verdadeiro amor de mãe
- O violino do diabo
- O viver da meretriz
- Orestes Quércia: vamos ganhar pra mudar 1982
- Os cabeludos de ontem e os cabeludos de hoje
- Os horrores do fim do mundo
- Os milagres do Padre Antônio
- Os namoros de hoje em dia
- Padre Cicero o Santo de Juazeiro
- Paulista virou tatu viajando pelo metrô
- Porque não sou protestante
- Praga de gafanhotos
- Quando Jesus padecia
- Quando Jesus padecia
- Quem ama mulher casada não tem a vida segura
- Quem ê casado não pode
- Quem era que não chorava quando Jesus padecia
- Reportagens dolorosas
- Romance de Afonso e Maurisa
- Senhor Deus dos Exilados
- Sermão do Padre Cícero
- Simões Filho: sua gloriosa vida
- Todo orgulho termina no fundo da sepultura
- Trovas escolhidas
- Tudo na terra tem fim
- Turiba o desordeiro
- Vida de solteiro ê boa mas de casado é melhor.