Cadeira 46: SEVERINO ARAÚJO (In Memoriam)

Severino Araújo

 

 

Membro da Academia Literária

 

 

Severino Luiz de Araújo, nasceu na cidade de Carpina (PE) em 12/03/1939 (81 anos), Economista formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Sua vida profissional foi intensa, tendo trabalhado na Câmara dos Deputados (Brasília-DF) durante 28 anos, vindo recentemente a participar do Festival Vamos Fazer Poesia (Serra Talhada-PE).

 

Patrono

Carlos Pena Filho

 

Carlos Souto Pena Filho (Recife, 17 de maio de 1929 – Recife, 1 de julho de 1960) foi um advogado, jornalista e poeta brasileiro, considerado um dos mais importantes poetas pernambucanos da segunda metade do século XX depois de João Cabral de Melo Neto. Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, em frente à qual hoje se encontra o busto do poeta

Obra

A poética de Carlos Pena Filho, carregada de oralidade e musicalidade, possui forte apelo pictórico. Visual e plástico, o poeta “pinta” o poema com palavras. Dono de um lirismo envolvente, é um poeta de imagens plásticas onde se destaca a cor, o movimento e a luz. Escreveu vários poemas tendo nos títulos a palavra retrato e cerca de uma centena contendo os nomes das cores ou referências a elas. Dentre estas, possuía forte interesse no Azul, a ponto de alguns afirmarem que trata-se de uma “poesia vestida de azul”. Seu primeiro trabalho como poeta, o soneto “Marinha”, foi publicado em 1947 pelo Diário de Pernambuco. Em 1952, publicou o primeiro livro: “O Tempo da Busca”.

Ainda estudante, publicou “Memórias do Boi Serapião” em 1956. Bacharelou-se em 1957 e no ano seguinte saiu “A Vertigem Lúcida”, seu terceiro livro, premiado pela Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco. Em 1959, lançou o “Livro Geral”, reunindo sua obra poética já editada acrescida de poemas novos (Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro). Compositor, em parceria com Capiba, renomado músico pernambucano, foi autor de letras de músicas de sucesso, entre as quais destaca-se “A mesma rosa amarela”, incorporada ao movimento da Bossa Nova na voz de Maysa, e depois gravada por outros artistas como Vanja Orico, Tito Madi e Nelson Gonçalves, “Claro Amor”, “Pobre Canção” e “Manhã de Tecelã”.

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