Cadeira 50: ENAIDE VIDAL

Enaide Vidal

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho: Rena Bezerra

 

 

Enaide Vidal, nasceu em Água Branca – PB, distrito do município de Princesa Isabel, hoje cidade. Filha de José de Freitas Vidal e Gualterina Alencar Vidal. Tornou-se professora aos dezoito anos. Viveu e lecionou em Água Branca até 1957, quando se casou e veio residir na vizinha cidade de Tabira- PE, onde nasceram cinco dos seus oito filhos.

          Em 1971 mudou-se para Recife onde continuou lecionando português em colégios estaduais. Em 1976 tornou-se bacharel em Direito pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), exercendo as duas profissões. Aposentada, dedica-se a curtir os filhos, netos e bisnetos, a viajar e a escrever.

          Participa do grupo literário Dom Carrero, que já publicou dois livros escritos coletivamente: Bartheby um Espelho Possível e Tanto Quantos Somos. É membro da UBE – União Brasileira de Escritores /PE e tem participado de várias antologias publicadas no Recife. Em 2018 participou pela primeira vez do Festival Vamos Fazer Poesia em São José do Belmonte onde também faz parte da coletânea de mesmo nome. É autora do livro infantil – Érika e o Menino do Cometa e de dois livretos biográficos sobre seus pais, Zezinho Vidal e Gualterina Alencar – Dona Teté, por ocasião do centenário de nascimento deles.

          Recebeu o prêmio “Dulce Chacon” – Escritora Nordestina 2016, da Academia Pernambucana de Letras – API, pelo livro “Retalhos de Vida Costurados de Saudade”.

 

Patrono

Alcides Carneiro

 

Alcides Vieira Carneiro, nasceu em Princesa, atual Princesa Isabel (PB), em 11 de junho de 1906, filho do coronel Vicente Vieira Carneiro e de Maria de Azevedo Vieira Carneiro.

Começou seus estudos em Princesa Isabel, com o professor Adriano Feitosa, prosseguindo em Fortaleza, estado do Ceará, no Instituto São Luiz e no Liceu Cearense. “Aos onze anos viajei ao Ceará, a terra onde vi o mar e conheci o automóvel e a água encanada”.

Iniciou o curso de Direito na capital cearense, mas bacharelou-se no Recife, em 1926, aos 20 anos de idade. A partir de 1930 começou a sua escalada como homem público. Antes de transferir-se para o Rio de Janeiro, foi nomeado prefeito de Princesa Isabel, após a morte do presidente João Pessoa, não chegando a tomar posse no cargo porque o município foi ocupado pelas Forças do Exército, por ordem do Ministro da Guerra. Foi nomeado, então, interventor do município paulista de Itápolis. Outros cargos que exerceu: Inspetor do Ensino Secundário, no Rio de Janeiro; Procurador da República, no estado de Espírito Santo; Oficial de Gabinete do Ministro da Educação; Consultor Jurídico do Ministério da Educação e Advogado da Polícia Militar, no Rio de Janeiro; Curador de Massas Falidas, no Rio de Janeiro. Exerceu, ainda, as Curadorias de Menores e de Família e Procurador de Justiça. Quando faleceu, era Ministro do Superior Tribunal Militar e Presidente da Campanha Nacional das Escolas da Comunidade.

Além de advogado e político, Alcides Carneiro era, acima de tudo, um grande orador, seus discursos sensibilizavam qualquer público. Era também, poeta e trovador. Membro da Academia Carioca de Letras, Delegado da Academia Paraibana de Letras, junto à Federação das Academias Brasileiras de Letras do Brasil.

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