Cadeira 66: MARIA ANTONIA DE SOUZA SILVA

Maria Antonia

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho: Marcos Silva

 

 

Maria Antonia de Souza Silva nasceu em Tuparetama-PE, Sertão do Pajeú.

O seu primeiro contato com a poesia foi através da Biblioteca Municipal de Tuparetama, em 2020. Logo em seguida, começou a escrever em um aplicativo chamado “Meu Poema”. Depois, migrou para o Instagram, onde encontrou grandes oportunidades de mostrar o seu talento para o mundo.

A poetisa participa dos grupos Desafios Poéticos, Poderosas do Cordel e The Order Of Poets.  Em 2022, foi selecionada para a sua primeira antologia “Poetize 2023 – Seleção Poesia Brasileira”, da Vivara Editora Nacional. Depois, em 2023, foi a responsável pelo setor editorial do Grupo Fênixart (atualmente Editora & Produtora Fênixart) e participou de uma antologia produzida pelo grupo Universo Poético. Em 2024, teve participações em alguns cordéis coletivos do grupo Desafios Poéticos, além de ter vencido a VII edição do Concurso de Poemas da SWS Produções, com o poema “Existe um lugar chamado”, em que retratou a paisagem e os costumes do Pajeú.

Ainda em 2024, venceu em três categorias no Melhores do Ano de Tuparetama, sendo elas Artista da Terra, Escritora e Poeta e integrou o pódio de Melhores do Ano de Pernambuco nas mesmas categorias. Maria Antonia divulga as suas poesias no Intagram @poetisamariantonia e no Facebook, além de fazer declamações em eventos culturais.

 

Patrona

Edwiges de Sá Pereira

Edwiges de Sá Pereira nasceu em 5 de outubro de 1885, em Barreiros, que ela própria descreve no Almanaque de Pernambuco de 1905 como uma “pequena e florescente cidade graciosamente edificada à margem de um majestoso contribuinte do oceano”. Filha de Maria Amália Rocha de Sá Pereira e do bacharel José Bonifácio de Sá Pereira, escreveu seus primeiros poemas num jornalzinho por ela manuscrito e distribuído “entre os irmãos com a condição expressa de o não mostrarem a ninguém”, coisa que não aconteceu; alguns destes poemas foram publicados por Arthur Azevedo. Aos 16 anos, publicou no Recife “Campesinas”, com prefácio de Antonio de Souza Pinto e a partir de então publica com assiduidade em vários jornais, crônicas, poemas, discursos. O jornal A Epocha de 20 de junho de 1912 publica seu discurso tese apresentado no então recente Congresso Feminista do Brasil, realizado no Rio de Janeiro, intitulado “Pela mulhe — Para a mulher”. O Almanaque Literário Pernambucano de 1910 reproduz seu retrato e pequena biografia por Adelmar Tavares, que a classifica de “poetisa assombrosa”, comparando-a a Raimundo Correia e afirmando: “Os seus versos têm asas, voam; não rastejam na chata banalidade de coisas fúteis”. Edwiges foi provavelmente a primeira escritora brasileira a se tornar membro de uma Academia de Letras, a de Pernambuco, onde foi recebida em 1920. Durante mais de meio século exerceu intensa atividade literária no estado, publicando poemas, crônicas, contos, artigos de crítica e sobre assuntos da atualidade, até 1958, quando faleceu no Recife. Além de “Campesinas” publicou “Impressões e notas”, sobre assunto pedagógico, “Influências da Mulher na Educação Pacifista do Após Guerra”, conferência, “Um passado que não morre”, ensaio sobre J.J.B. Regueira Costa. Deixou inéditos dois livros em prosa: “Eva Militante” e “Jóia de Turco”. Em 1960, graças ao empenho de Hébe, sua sobrinha, publicou-se no Recife Horas inúteis, que reúne poemas esparsos e inéditos. Leitora de Maeterlink, de Leopardi, Edwiges traduziu igualmente Ada Negri e Goethe. Aluna da Escola Normal de Pernambuco, ela foi oradora da turma e foi educadora no Recife durante muitos anos.

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