Cadeira 65: Zilmar de Souza

Zilmar de Souza

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

 

José Zilmar Soares de Souza, nascido em 17. 05. de 1950, na cidade de Cel. João Pessoa, Rio Grande do Norte, filho de José Soares da Silva e Maria França de Souza, Radialista, Cantador, Repentista, Cordelista e autor de vários Cordéis entre eles: Conheça o Fantástico Amazonas. Atualmente morando em Manaus, onde divulga por 43 anos em Rádios e Televisões a cantoria improvisada e o Cordel.

Cadeira 62: Tony Annes

Tony Annes

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

Antonio Carlos Xavier Annes, natural de Recife PE, com raízes familiares fincadas no sertão do Pajeú na cidade de Tabira PE. Poeta, Compositor e Advogado. Membro da Academia Literária Clube da Poesia Nordestina. Incentivador e admirador da cultura popular do Nordeste.

 

Patrono:

Antônio Pereira, o poeta da saudade

Conhecido como o poeta da saudade, Antônio Pereira, nasceu a 13 de novembro de 1891, no sítio Jatobá, hoje município de Itapetim, onde viveu até a morte, a 07 de novembro de 1982. Violeiro e poeta popular, ele mal assinava o nome e nunca fez da arte a sua profissão, tendo sobrevivido como modesto agricultor.

Antônio Pereira participava de jornadas de improviso apenas com os amigos e os seus versos sobreviveram ao tempo porque eram repassados verbalmente pelos seus admiradores que os decoravam. Em 1980, com a ajuda de amigos, publicou seu único folheto, “Minhas Saudades”, uma coletânea de sua poesia.

 

Alguns versos do poeta:

Saudade é um parafuso
Que na rosca quando cai,
Só entra se for torcendo,
Porque batendo num vai
E enferrujando dentro
Nem distorcendo num sai.

 

Saudade tem cinco fios
Puxados à eletricidade,
Um na alma, outro no peito,
Um amor, outro amizade,
O derradeiro, a lembrança
Dos dias da mocidade.

 

Saudade é como a resina,
No amor de quem padece,
O pau que resina muito
Quando não morre adoece.
É como quem tem saudade
Não morre, mas adoece.

 

Adão me deu dez saudades
Eu lhe disse: muito bem!
Dê nove, fique com uma
Que todas não lhe convêm.
Mas eu caí na besteira,
Não reparti com ninguém.

 

Saudade é a borboleta,
Que não conhece a idade.
Voando, vai lá, vem cá,
Misteriosa, à vontade.
Soltando pêlo das asas,
Cegando a humanidade.

 

Quem quiser plantar saudade
Primeiro escalde a semente.
Depois plante em lugar seco,
Onde bata o sol mais quente.
Pois, se plantar no molhado,
Quando nascer mata gente.

 

Fonte: forrobodologia

           Besta fubana

 

Cadeira 61: Magna Fernandes

Magna Fernandes

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

 

Magna Eugênia Fernandes do Rêgo, nasceu na cidade de Pau dos Ferros/RN no dia 27
de Dezembro de 1989, sendo a primogênita do casal: Francisco Eurimar Fernandes de Paiva e
Apolônia Fernandes de Queiroz Paiva. O casal teve seis filhos ao todo: Magna, Adriano
Leonardo, Marina Maria, Maria do Carmo, Margarida Eloiza e Marisa Aléxia. A família tem
moradia fixa no Povoado de Várzea Nova, zona rural de Encanto/RN. Logo com a dentição,
Magna passou a sofrer com queixas auditivas, onde constatou-se que era uma criança com
deficiência auditiva e os seus pais iniciaram uma carreira em prol de sua saúde. A família de
ambos os lados era bastante religiosa e aos três meses Magna foi batizada tendo como padrinhos
de batismo os tios: Elizabete Paiva e Antônio Alves, de apresentar: Lucélia e de consagrar: Inez
Filha (tia materna).
Filha de pais professores, desde muito cedo Magna tomou gosto pelos estudos,
ingressando na pré-escola na Escola Estadual “Justino Granjeiro” no ano de 1994, quando então
tinha 4 anos. Ao chegar na primeira série, no ano de 1996, já sabia ler fluentemente e realizava
pequenas produções textuais, o incentivo em casa eram os livros da biblioteca da escola de sua
mãe e, mais tarde, os cordéis da coleção de seu pai.
E assim, em meio aos livros, à poesia e à natureza Magna foi crescendo e se destacando
por onde passava. Porém, a primeira produção poética se deu na 6ª série, quando estudava na
Escola Estadual “Cid Rosado” sendo um trabalho prescrito pela professora Aparecida
Granjeiro, que veio a se tornar sua madrinha de Crisma, no ano seguinte, foi contemplada com
o primeiro lugar no concurso FEMINT, promovido pela escola, categoria poesia com o cordel
“Riquezas Nordestinas”. Conforme já prescrito, a religiosidade era uma marca da família da
poetisa, deste modo, após a sua primeira eucaristia, aos 12 anos, Magna tornou-se catequista e
passou a compor diversas pastorais na sua comunidade, na Capela de Nossa Senhora das
Graças, comunidade esta formada em torno de um milagre ocorrido com a tia Graça Souza que
foi quem criou sua mãe.
A partir de então começaram as produções poéticas, com destaque às paixões da
adolescência, bem como as questões revolucionárias próprias desta fase, sendo publicado o
primeiro livro no ano de 2007, intitulado Miscelânea de Versos, quando na época, Magna
realizava cursinho pré-vestibular. Ainda neste ano, Magna foi aprovada para o curso de Letras
na UFRN e ganhou bolsa integral através do Prouni para Psicologia, no Centro Universitário
de João Pessoa-UNIPÊ, sendo esta última a sua escolha. Assim, mudou-se temporariamente
para a capital paraibana para dividir casa com outras estudantes e lutar pela sua graduação, que
ocorreu no ano de 2012 com êxito, tendo formação em Terapia Cognitivo Comportamental e
Terapia Sistêmico Familiar. Também neste ano, foi contemplada com a publicação do poema
“Doses de Amor” na Antologia Brasileira de Novos Poetas, por meio do prêmio Poetize. No
ano seguinte, foi convidada a publicar alguns poemas no livro: “Palavra é arte: Poesia”.
Em 2013 começou a trabalhar no Centro de Referência da Assistência Social, em
Francisco Dantas/RN e em 2014 iniciou os trabalhos com a psicologia clínica na Clínica
Washington Faelante em Pau dos Ferros/RN. Ainda em 2014 foi convidada a trabalhar no
município de Potiretama/CE e em novembro deste ano assumiu por meio de concurso público
o cargo de psicóloga na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Juventude no
município de Mossoró/RN, estando lotada desde então no Núcleo Integral de Apoio à Criança
– NIAC “Pinguinho de Gente”, um acolhimento infantil. O ano de 2015 marcou sua realização
do sonho de infância de ser professora, atuando como docente na atual Faculdade Regional
Jaguaribana (FRJ), que marcou sua carreira enquanto professora de nível superior e pósgraduação abrindo portas para outras instituições. Paralelamente, concluiu a pós-graduação em
Saúde Mental pela Faculdades Integradas de Cruzeiro (FIC).
No ano de 2016 foi o seu enlace matrimonial com Francisco Clenilson de Oliveira Rêgo,
na Capela de Nossa Senhora de Fátima no Sítio Várzea Velha – Encanto/RN, saindo da casa
dos pais e passando a residir com o esposo no Bairro Osvaldo Januário do Rêgo na mesma
cidade. Em 2017 foi aprovada no Mestrado em Letras da UERN, resgatando um antigo desejo
de percorrer os corredores desta faculdade como aluna, sendo aprovada com êxito, obtendo
título no ano de 2019. Também neste ano iniciou a pós-graduação em Neuropsicologia pela
UNICORP e foi aprovada em mais um concurso público, desta vez para o município de
Taboleiro Grande/RN, na Secretaria de Saúde, ficando lotada no Núcleo de Apoio à Saúde da
Família (NASF).
Magna descreve-se como uma pessoa realizada, é amante da família e da Psicologia,
possui uma conta no instagram @magnafernandespsi onde publica conteúdos profissionais e
@magnaeugenia onde divulga suas poesias. O gosto poético sempre foi aguçado, assim como
a paixão pela leitura e escrita, ultimamente dedicou-se mais a escrita de cordéis biográficos,
servidos como homenagens às pessoas e à cultura de sua região como: vaqueiros e cana-deaçúcar.
Foi convidada a fazer parte da Academia Literária Virtual “O Clube da Poesia
Nordestina” no dia 7 de Julho de 2020 e a partir de então foi agraciada com a cadeira nº 125,
escolhendo como patrono o saudoso poeta encantense: Chico Quelé.

 

Patrono

 

Francisco Clemente Sobrinho, conhecido popularmente como “CHICO QUELÉ”,
nasceu aos 20 dias de Julho de 1940, na cidade de Encanto – Rio Grande do Norte, filho de
João Clemente da Silva e Cecilia Maria da Conceição.
Viveu sua infância e juventude na companhia de seus pais e seus 4 irmãos e 2 irmãs,
dedicado ao trabalho da agricultura familiar. Desde cedo demonstrava interesse pela parte de
fazer versos, poesia e cordel, era amante de cantoria entre violeiros ou repentista de viola que
disputavam entre si versos improvisados. Cursou até o quarto ano primário no antigo Grupo
Escolar Joaquim Correia.
Foi tomando gosto por aquela arte que para ele mais parecia uma brincadeira, chegando
a participar de um evento simples e tradicional na região realizado na semana santa conhecido
como “Queda do Judas”, no sábado de aleluia, nesse evento a brincadeira consistia em fazer
versos entre os amigos com todos os pertences Judas, envolvendo os moradores locais,
atividade conhecida como “Testamento do Judas”.
Foi um jovem de vida simples e participativo na comunidade local. Casou-se aos 22
anos com a jovem Rita Urbano de Souza, professora municipal, vindo a constituir uma família
com 6 filhos, sendo 3 homens e 3 mulheres, que ao longo de sua vida somaram-se ainda 3 netos,
2 netas e 2 bisnetos.
Com relação ao trabalho continuou trabalhando na agricultura familiar associando já a
outras atividades na área comercial, iniciando-se como feirante na cidade de Pau dos Ferros
aproximadamente nos anos de 1970, em seguida, pelos anos de 1973 tornou-se proprietário da
panificadora São Francisco seguido também de um comércio chamado “Mercearia” onde já
contava com o apoio da família nas atividades existentes.
Passados alguns anos se desfez da panificadora, mantendo ainda a mercearia e agora
acrescentando uma nova atividade no ramo empresarial como empreiteiro em uma firma
registrada como o nome “Empreiteira Santa Rita” voltada para atividades de construção e
serviços de estradas, rodagens e açudes.
A sua vida também foi marcada com a participação na política local, primeiro ocupando
uma cadeira na câmara municipal como vereador mais bem votado e em anos seguintes como
vice-prefeito na gestão do saudoso Osvaldo Januário do Rego.
Sempre dedicado a família surgiu a oportunidade de mudar-se para Natal junto a esposa
e a maioria dos filhos no ano de 1997. Em Natal construiu um bom círculo de amigos no bairro
Neópolis, onde fixou residência. Nessa oportunidade foram surgindo novas formas de brincar
com as palavras através de versos e poesia, sobre situações do cotidiano, despertando entre os
amigos a admiração pelos versos e o entusiasmado para registra-los em um livro.
Assim, iniciou-se a organização dos escritos com a colaboração dos amigos e o apoio
da família. A publicação do livro que recebeu o título “O Sonho de um Poeta” ocorreu no centro
comunitário do conjunto residencial Jiqui – Bairro de Neópolis – Natal RN, em 15 de Setembro
1998 recebendo aceitação e participação dos amigos e admiradores da poesia.
Devido a complicações de saúde por conta da glicose alta, consecutivamente nos anos
de 2002 e 2004 realizou amputações nas duas pernas vindo a se tornar deficiente físico. Teve
seus últimos dias de vida na cidade de Natal – RN falecendo no dia 29 de novembro de 2006
por múltiplos agravos na saúde, pois tinha glicose alta, problemas renais e cardíacos. Sua vida
teve como principal legado a humildade e a simplicidade sempre considerado um homem
popular e de bom coração.

Cadeira 59: MARIA LEICE GONÇALVES LOPES

MARIA LEICE GONÇALVES LOPES

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

 

MARIA LEICE GONÇALVES LOPES, nascida em 14/06/1959 e natural de Floresta/PE, é professora e advogada, com pós-graduação em Direito Processual Civil, Penal e Trabalhista e Curso de Formação na Escola Superior da Magistratura de Pernambuco.
Seus pais, Lourival Lopes da Silva e Josefa Bastos Gonçalves, logo descobriram a aptidão da filha para os estudos e não mediram esforços para estimulá-la e apoiá-la nesse sentido.
Logo cedo, ela se encantou pela leitura e se deleitava com os gibis – devorava-os e costumava fazer permuta com as colegas -, assim como as revistas em quadrinhos, romances, livros os mais diversos – a exemplo da Vida de Cristo -, e quando não encontrava nada para ler, como se diz, “lia até bula de remédios”!
Aos dez anos de idade, ao concluir o ensino primário – hoje, Fundamental -, ela foi encaminhada para a cidade de Salgueiro/PE, juntamente com os seus quatro irmãos mais velhos, para dar continuidade aos estudos, visto que a sua terra natal, Carnaubeira, não dispunha de segundo grau, à época.
Seu pai dizia que a herança que um pai deixa para o filho é a educação e sua mãe, não cansava de falar que queria uma vida melhor para os filhos (Foram dez, fora o que morreu criança, mais um enteado e três adotivos).
Desta forma, coerentes com o que diziam, priorizaram tanto a educação, que Maria Leice fez uma verdadeira peregrinação por Pernambuco, em sua vida estudantil. Passou por Carnaubeira da Penha, Salgueiro, Mirandiba, Floresta, Petrolina, Serra Talhada, Caruaru e Recife: oito cidades!
Aos dezessete anos, com a conclusão do Científico – hoje, equivalente ao Ensino Médio -, ela começou a ensinar Matemática em Petrolina, mas depois de uns três meses, percebeu que não era bem a carreira que queria seguir e deixou de exercer a profissão, a despeito da grande insistência da diretora da Escola para que continuasse, uma vez que ela havia demonstrado muita eficiência e comprometimento no exercício da profissão.
Irredutível, e ainda com dezessete anos, Maria Leice preferiu submeter-se ao seu primeiro vestibular, em que foi aprovada em oitavo lugar, tendo concluído a Licenciatura Curta em Ciências, na FAFOPST – Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada.
Em 1978, já aos dezoito anos, foi aprovada em terceiro lugar no seu primeiro concurso público, o do Banco do Estado de Pernambuco – BANDEPE.
Três anos depois, passou no concurso interno para Chefe de Seção Rural, função ocupada até novembro de 1991, quando foi exonerada, em consequência da privatização do Banco, no governo de Joaquim Francisco.
No início de 1992, foi Secretária de Finanças da Prefeitura Municipal de Floresta, a convite do seu irmão João Lopes Gonçalves, então Prefeito.
Em 1993, ocupou o mesmo cargo na Prefeitura Municipal de Carnaubeira da Penha – que havia sido emancipada de Floresta -, no governo do seu irmão, Simão Lopes Gonçalves, primeiro prefeito de Carnaubeira da Penha.
O nome da mais nova cidade foi sugerido por Maria Leice, em virtude da existência de muitas palmeiras na localidade e em homenagem a Nossa Senhora da Penha, que se tornaria a Padroeira do Município.
Passando a Secretaria para Maria Leonice Lopes Gonçalves – sua irmã mais nova -, ela foi residir em Petrolândia/PE, onde trabalhou por seis meses, ao ter sido aprovada em primeiro lugar no concurso temporário do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na função de Agente Censitário Municipal.
Foi quando decidiu fazer o vestibular de Direito em Caruaru, tendo sido aprovada em décimo terceiro lugar.
Em 2004, concluiu o curso de Direito no tempo regulamentar de cinco anos, obteve a média acima de 8,50 e ficou entre os três alunos laureados das duas turmas, que totalizavam mais de cento e setenta alunos.
Também logrou nota máxima no TCC – Trabalho de Conclusão de Curso, com o tema Responsabilidade Civil do Estado, o qual foi indicado para publicação.
Logo em seguida, em março de 2005, foi aprovada no exame da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, no entanto, não quis advogar.
Decidiu submeter-se a teste para ingressar na Escola Superior da Magistratura de Pernambuco – ESMAPE, no qual foi aprovada.
Concluído com êxito o curso com um ano e meio de duração, resolveu fazer pós-graduação em Direito Processual Civil, Penal e Trabalhista, também com um ano e meio de duração, na Faculdade Maurício de Nassau, na capital pernambucana.
Concomitantemente, havia sido aprovada em três concursos públicos, sendo que dois deles, a nível federal.
A priori, foi chamada para assumir o do Governo do Estado de Pernambuco, em que passou em primeiro lugar no Estado, tendo também conquistado o segundo lugar no curso de formação com duração de três meses, na cidade do Recife.
Trabalhou durante três anos em Arcoverde/PE, quando foi convocada, simultaneamente, para assumir o emprego na CODEVASF, em que passou em sétimo lugar, na cidade de Petrolina/PE, e na Caixa Econômica Federal, a nível federal, onde passou entre os cem primeiros colocados.
Optou pela Caixa Econômica Federal, onde trabalhou de 2004 a 2018 e onde participou de processos seletivos internos para a função de Caixa Executivo, e, posteriormente, de Gerente da Pessoa Jurídica, função que exerceu até sua aposentadoria, em dezembro de 2018.
Na vida profissional, como na vida estudantil, passou por diversas cidades, a saber: Petrolina, Floresta, São José do Belmonte, Mirandiba, Petrolândia, Arcoverde, Palmares e Camaragibe – em Pernambuco -, e nas cidades de Paulo Afonso, Cansanção e Jeremoabo, na Bahia: onze cidades!
Casada com Fábio Odilon Lopes Silva, conseguiu formar em Medicina os quatro filhos (Cibele Gonçalves Lopes, Cinara Gonçalves Lopes, Carine Gonçalves Lopes e Fábio Gonçalves Lopes Filho), sendo esta, por ela considerada, sua maior vitória!
Após a aposentadoria, dedicou-se a atividades que sempre admirou, mas que nunca teve tempo de praticar, tais como desenhar, pintar, escrever e fazer poesias.
Escreveu o livro “Zefinha e Louro, uma história de amor, um exemplo de vida” e é co-autora dos livros “Mulheres de Sucesso do Vale do São Francisco” e “Mulheres de Sucesso do Brasil – Versão Pernambuco”.

 

Patrono:

 

Cadeira 57: ZEFINHA SANTOS

Josefa Santos

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho: Iranildo Marques

 

 

Josefa Maria dos Santos Fernandes (nome artístico Zefinha Santos), nasceu em Bestas Bravas, zona Rural de Caicó em 19/01/1936.
Filha de Manoel Etelvino dos Santos e de Maria Minervina dos Santos. (In memoriam).
Fez seus primeiros estudos lá mesmo.Vindo para a cidade frequentou a Escola Normal Regional e em seguida o curso Pedagógico, formando-se professora. Fez curso em Belo Horizonte,MG, pelo PABAEE, especializando-se na Metodologia do Ensino da Língua Pátria.
Com uma bolsa do INEP, fez no Rio De Janeiro curso de Orientadora de 1ª série, do ensino Fundamental.
Licenciada em Letras pela UFRN, dedicou-se ao ensino da Língua Portuguesa até aposentar-se.
Ao longo de sua carreira profissional, foi Diretora, Professora e Orientadora educacional.
Além de Pelos Caminhos da vida, (auto biografia) e Miscelânea Poética, é também coautora em três Publicações.
Mulheres dos Rios obra organizada por Flauzineide Moura Machado,Elas por Elas e Coletânea de poemas Diversos. Ambas organizadas por Raimunda Gonçalves.
Tem também participação em vários Cordéis Coletivos, produções do Grupo Desafios Poéticos, do qual faz parte.
Defende ardorosamente a Natureza (sua maior fonte de inspiração) e em especial os animais.

 

Patrono