Cadeira 15: HUGO ARAÚJO

Hugo Araújo

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

 

Hugo de Siqueira Campos Araújo, nasceu em Sertânia em 1947. Casado, pai de três filhos. Reside em Arcoverde há 46 anos. Médico de profissão. Apaixonado por música e poesia.

 

Patrono

 

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Cadeira 14: TÚLIO ARAÚJO

Tulio Araújo

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

 

Tulio Lins de Albuquerque Araújo, filho de sertanienses, nascido em Arcoverde no dia 07 de maio de 1979. Formado em medicina, pela Universidade de Pernambuco, em 2005. Tem poetas em ambas as ascendências, é neto do Maestro Francisquinho, da Orquestra Marajoara de Sertânia, porém só produziu seus primeiros versos em 2007, em resposta a um texto que o seu pai, Hugo Araújo, enviou pelas redes sociais.

 

Patrono

 

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Cadeira 13: MARCIANO MEDEIROS

Marciano Medeiros

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

 

O escritor, poeta e cordelista, é autodidata e se dedica ao cordel, estudando as obras clássicas. É palestrante, oficineiro e declamador. Nasceu aos 18 de setembro de 1973, em Santo Antônio (RN). É filho de João Batista de Medeiros e Francisca Viana Salustino Medeiros, ambos de Serra de São Bento (RN).
Conhecido por “poeta das biografias”, devido a quantidade de perfis que redigiu, desde Clara Camarão até Luís da Câmara Cascudo, entre outros nomes. Publicou o romance A princesa e o camponês, esgotando a primeira edição. É membro fundador da Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel, da Academia de Letras e Artes do Agreste Potiguar, integrante da Academia Literária Virtual do Clube da Poesia Nordestina e também é sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. O poeta tem conquistado importantes premiações no cordel e na trova. Em 2018 foi campeão do Festival Vamos Fazer Poesia. Atualmente reside em Parnamirim (RN).

 

Principais obras do cordelista:

Vida e morte de Lampião
Família, sonhos e lutas de Valdetário Carneiro
Ivanildo Vila Nova o menestrel do repente
Câmara Cascudo arquiteto da alma nacional
A trajetória poética de Ronaldo Cunha Lima
O poeta do baobá
Zila Mamede do sertão ao mar dos sonhos
Clara Camarão a primeira guerreira do Brasil
Rita de Cássia Soares paraibana exemplar
Teotônio Vilela um romeiro da liberdade
Divaldo Pereira Franco um mensageiro da paz
José Wilker do Teatro a TV Globo
Joaquim Pinheiro o jornalista matuto
Os perigos do namoro pelas redes sociais
Carlos Augusto Diógenes, um sertanejo marcante
Capitão Rodolfo Bento entre a honra e a vingança
Noilde Ramalho uma educadora potiguar
O legado de Sivuca na cultura brasileira
A princesa e o camponês
Gonçalo Ferreira, um cordelista integral
Padre Miguelinho, um potiguar na revolução dos padres

 

Patrono

Luiz Felipe Neris

 

FOI LUIZ FELIPE NERIS,
UM POETA SERTANEJO

Autor: Marciano Medeiros

 

Quero fazer homenagem
Com muita sabedoria,
Relembrando meu patrono
Numa nobre Academia,
Onde fazemos cordel
Tendo métrica e poesia.

Luiz Gonzaga Felipe
Tem Neris, por sobrenome.
Desperta tanta saudade
Que nem o tempo consome.
Na cultura potiguar,
Pretendo honrar o seu nome.

Natural de Pau dos Ferros,
Uma bonita cidade!
Neste solo sertanejo
Teve lições de humildade,
Perdendo a mãe com três anos
Experimentou orfandade.

Luiz Gonzaga nasceu
No ano de trinta e nove,
Quando a vinte um de julho
Sua chegada comove.
E a jornada do menino,
O nosso Deus quem promove.

Filho de Pedro Felipe
Bom cidadão nordestino,
O nome de sua mãe:
Senhora Eliza Rufino,
Logo o casal deu ao filho
Um valoroso destino.

Desde sua meninice
Mostrava ter alma rica,
Dando muitas alegrias
A sua tia Chichica,
Que lhe criou com bondade
Conforme a pesquisa indica.

Tinha bastante humildade
Estudando com rigor.
Na escola Joaquim Correia
Foi muito batalhador,
Dotado de inteligência
Pôde mostrar seu valor.

Ao completar a idade
Na Marinha se alistou
Aprendiz de marinheiro,
Já de Natal viajou;
E depois lá em Recife
A formação terminou.

Na função de escrevente
Luiz foi muito capaz,
Andou no Porta Aviões
Chamado “Minas Gerais”,
Visitou tranquilamente
Outras nações mundiais.

Por dezenove países
Luiz pôde viajar.
Nesta carreira tão bela
Teve que se aposentar,
Voltando pra seu estado
Na capital quis morar.

No ano mil novecentos:
Chegando sessenta e um,
Luiz Gonzaga casou
Tendo alegria incomum.
Foi feliz nesta união,
Sem impedimento algum.

Dona Maria de Lima
Foi sua esposa querida
Que dedicou à família
A seiva de sua vida,
Sendo uma mãe dedicada:
Séria, meiga e decidida.

O casal gerou Felipe,
Aqui dizer me compete.
Em seguida nasceu outra
Que é Maria Goretti.
Também cito Paulo e Mônica,
Sem que a lista complete.

Veio em seguida, Marcello
O penúltimo descendente.
Nasceu ainda Verônica,
Outra moça inteligente.
E o casal seguiu na vida,
Sua jornada inclemente.

Luiz Felipe ocupou,
Muitas funções importantes.
Depois de aposentado
Trabalhou com governantes,
Deixando por onde esteve
Lembranças muito marcantes.

Quando José Agripino
Foi prefeito da Natal,
Luiz exerceu um cargo
Na Promoção Social,
Executando trabalho
Bonito na capital.

Homem de muita cultura
Gostava de cantoria,
Escutando os repentistas
Com sublime melodia,
Improvisando os assuntos
Repletos de poesia.

No “Instituto Ary Parreiras”
Teve participação,
Fazendo parte do grupo
Que estava na direção,
Também na Rádio Nordeste
Deixou colaboração.

Foi poeta talentoso
Rimando sem embaraço,
Profundo historiador
Que conhecia o cangaço;
E a vida de Virgolino,
Um bandoleiro de aço.

Gerou mais de vinte obras,
Todas elas publicadas.
Algumas em nosso tempo
Permanecem divulgadas.
Nas poesias que fez
Deixou metáforas plantadas.

Fundação José Augusto,
Foi bom local de trabalho.
Ali seu verbo fecundo,
Brotou igualmente orvalho.
Sempre escreveu com vigor
Sem produzir nada falho.

Dia treze de novembro
Em dois mil e oito o ano,
Luiz Felipe partiu
Para viver noutro plano.
Aqui deixou seu trabalho
Este escritor soberano.

O nome deste poeta
Foi ligado ao meu destino.
Sinto alegria em falar
Neste nobre nordestino
Que “viajou” na cultura,
Igualmente a peregrino.

Relembrei deste patrono
Num poético relampejo.
Digo agora ao terminar
Conforme tive o desejo:
Foi Luiz Felipe Neris,
Um poeta sertanejo.

Cadeira 12: RENA BEZERRA

Rena Bezerra

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

 

Rena Bezerra, nascido aos 02/11/1969 no Sítio Alto dos Bezerras, São José de Princesa – PB, filho do agricultor Edilson Bezerra Leite e da professora Rita Henriques de Siqueira, é poeta cordelista, sonetista e contador de ‘causos’. É membro da APLA (Academia Princesense de Letras e Artes). Iniciou seus estudos aos 07 anos de idade no ano de 1977 na Escola Estadual Dep. Nominando Muniz Diniz na antiga Vila São José, hoje cidade de São José de Princesa – PB concluindo assim o primário, daí foi cursar o ginásio em 1981 na Escola Cenecista Nossa Senhora do Bom Conselho em Princesa Isabel, concluindo no ano de 1984 com 14 anos, no ano seguinte, já em 1985 iniciou o 1º Científico, (hoje o médio) na mesma escola Cenecista, em 1986 foi estudar em Campina Grande já cursando o 2º ano e 3º, concluindo assim o científico. Em 1989 prestou vestibular para Biologia na Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde- PE -FAFOPA tendo obtido êxito no vestibular e concluindo o curso superior no ano de 1993.

Com 09 anos (1979) já declamava na escola poemas de grandes poetas, aos 14 (1984) descobriu que levava jeito com as rimas nas aulas de literatura e vendo nas feiras livres os cordelistas lendo para seu público que fiel, os mais variados títulos, como O Pavão Misterioso, A Donzela Theodora, Coco Verde e Melancia, entre outros, em casa tentava fazer suas primeiras glosas e em 1986 (com 16 anos) fez seu primeiro cordel intitulado “O Morto Que não Morreu”, hoje tem mais de 100 títulos de cordéis escritos, e lançados na praça são 20 números, e ainda participou da coletânea das sete edições do Festival Vamos Fazer Poesia. Eis alguns dos títulos em cordel:

– O Morto que não morreu 1986;

– Se Você For vou Morrer na Solidão, 1989;

– A Capação do Jumento e a Inocência do Menino, 1994;

– Frei Damião “O Mensageiro de Deus”, 1997;

– Velei-me Meu “Padim Ciço”, 1997;

– A Infância do Rico e a do Pobre, 1999;

– A Diversidade Religiosa, 2000,

– Casa de Matuto Tem, 2013;

– A Primeira Vez de Um Matuto, 2013;

– O Encontro de Lampião com o Caboclo Marcolino, 2015;

– Cangaceiro Meia-Noite, “Bravura, amor, ódio e traição”, 2015;

– O Caloteiro- 2017;

– O Velho Bernardo e a Onça que falava, 2017;

– O Quilombo do Livramento, 2017;

– Princesa e Seus Topônimos “As ruas da Minha História”, 2017;

– Linda Flor Pajeuzeira, 2018;

– O Que Não Falta no Sertão é Solidariedade, 2019;

– Ilustres Anônimos da Minha Terra, 2019.

 

Patrono

Ronaldo Cunha Lima

 

 

Ronaldo José da Cunha Lima (Guarabira, 18 de março de 1936 – João Pessoa, 7 de julho de 2012) foi um advogado, promotor de justiça, professor, poeta e político brasileiro. Durante sua carreira política foi vereador de Campina Grande, deputado estadual da Paraíba por dois mandatos consecutivos, prefeito de Campina Grande em duas ocasiões, governador da Paraíba, senador da república e eleito deputado federal por duas vezes.

Também foi conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil e membro da Academia Paraibana de Letras.
Estudou no Colégio Pio X e no Colégio Estadual do Prata em Campina Grande. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba. Foi casado com Maria da Glória Rodrigues da Cunha Lima com quem tem 4 filhos: Ronaldo Cunha Lima Filho, Cássio Cunha Lima, Glauce (Gal) Cunha Lima e Savigny Cunha Lima.

Em 1951 iniciou a vida como vendedor de jornais, depois como garçom, no restaurante do seu irmão Aluísio, e trabalhou na Associação Comercial de Campina Grande, na Rede Ferroviária do Nordeste e no Cartório de Dona Nevinha Tavares. Tudo isso para custear os seus estudos e ajudar nas despesas domésticas, porque o seu pai, Demóstenes Cunha Lima, ex-prefeito de Araruna, faleceu muito cedo, deixando sua mãe Dona “Nenzinha” com a responsabilidade de criar e educar uma família numerosa. Ronaldo também desde jovem já demonstrava vocação para a política.

Carreira política

Ainda estudante, Ronaldo foi representante estudantil e vice-presidente do Centro Estudantil Campinense.
Começou a sua carreira política sendo vereador de Campina Grande pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), deputado estadual por dois mandatos, e prefeito eleito em 1968, já pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Em 14 de março de 1969 teve os seus direitos políticos cassados, passando dez anos no ostracismo, indo para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro recomeçando a sua carreira de advogado. Anistiado, em 1982, foi reconduzido à prefeitura de Campina Grande pelo voto popular, no seu mandato à frente da PMCG (1983/1989) teve como vice-prefeito Antônio de Carvalho Souza, um vice muito atuante na Administração, o qual assumiu a titularidade da gestão por trinta e três vezes no curso do mandato. Reconstruiu o Parque do Povo que por sua vez foi idealizado e primeiramente construído pelo ex-deputado federal Enivaldo Ribeiro, a terceira adutora, a Casa do Poeta, dentre outras obras. Foi governador do estado da Paraíba (1991/1994), Senador da República (1995/2002) e foi deputado federal, eleito em pela 1ª vez em 2002 com mais de 95 mil votos e reeleito em 2006 com 124.192 votos.

Poesia

Membro da Academia Campinense de Letras, Membro do Conselho Federal da OAB. Ronaldo Cunha Lima ingressou na Academia de Letras em 11 de março de 1994, saudado pelo acadêmico Amaury Vasconcelos. Em 2004, Ronaldo foi indicado para ocupar uma cadeira na Academia Paraibana de Letras (APL).[4]
Ronaldo, lançou, entre outros livros, são eles:
• 50 canções de amor e um poema de espera, 1955;
• Alice Carneiro: Imagem da Mulher Paraibana a Serviço das Grandes Causas, 1977
• Perfil do Município, 1984;
• 13 Poemas Pinturas de Carlos Furtado, 1986
• Estado e Município na Reprodução do Espaço, 1991;
• Poemas de sala e quarto, 1992;
• A Serviço da Poesia, 1993
• Versos gramaticais, 1994;
• A Seu Serviço, 1995;
• Legislação Eleitoral, 1997
• Livro dos tercetos – Em defesa da língua portuguesa (discurso no Senado Federal, 1998);
• Sede de Viver Boqueirão – Ameaça de um Colapso, 1998;
• 3 seis, 5 setes, 4 oitos e 3 noves – grito das águas (discurso no Senado Federal, 1999);
• A seu serviço II, 1999;
• Efeito Vinculante, 1999;
• A seu serviço III, 2000;
• Lei de Responsabilidade Fiscal, 2001;
• Roteiro sentimental – fragmentos humanos e urbanos de Campina Grande, 2001;
• Poesias Forenses, 2002;
• Novo Código Civil – Exposição de Motivos e Texto Sancionado, 2002;
• Poemas amenos, amores demais, 2003;
• Gramática Poética, 2004;
• A Missa Em Versos e Outros Cantos de Fé, 2004
• Eu Nas Entrelinhas – Extratos e Retratos da Minha Vida, 2004;
• Breves e leves poemas, 2005;
• Azul itinerante, poesia policrômica, 2006;
• Sal no rosto – sonetos escolhidos, 2006;
• Princípios e Teorias Criminais, 2006
• As flores na janela sem ninguém – uma história em verso e prosa, 2007.
• Artesanato e Arte Popular na Paraíba, 2007
• Frentes de Emergência – Uma Solução Definitiva, 2008;
• Velas Enfunadas, poemas à beira mar, 2010;
Academia Paraibana de Letras
Ingressou na Academia Paraibana de Letras ocupando a cadeira número 14 em 11 de março de 1994, tendo como patrono Eliseu Elias César. Foi saudado pelo acadêmico Amaury Vasconcelos.

Doença e morte

Seu filho Cássio confirmou no dia 26 de julho de 2011, através do Twitter, a situação da saúde de seu pai. Segundo Cunha Lima, um especialista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, confirmou o diagnóstico como sendo adenocarcinoma no pulmão esquerdo, causado por fumo excessivo de cigarros. No início de 2012 foi diagnosticado em Ronaldo Cunha lima um quadro moderado de derrame pleural, sendo submetido a pleurodese na cidade de São Paulo.

Já no início do mês de dezembro de 2011 deu entrada no Hospital da Unimed, em João Pessoa, sentindo dores no estômago, quando foi diagnosticada uma gastrite moderada.
Morreu no dia 7 de julho de 2012, em decorrência do câncer que tinha desde 2011, na sua residência, no bairro de Tambaú, em João Pessoa. Mais de 20 mil pessoas acompanharam seu cortejo, em Campina Grande.

Cadeira 11: JOÃO BOSCO

João Bosco dos Santos

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

 

João Bosco dos Santos, nasceu em 10 de março de 1980 na cidade de Pesqueira – PE. Filho de agricultores, começou a gostar de cordel ainda criança ouvindo seu pai declamar em casa. Poçãoense de coração, o poeta escreve desde os 12 anos, formado em Licenciatura em Matemática pelo IFPE e Especialista em Ensino da Matemática e Novas Tecnologias pela FABEJA, cursa atualmente Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela UNOPAR e Licenciatura em História pela UFRPE, apresenta o programa Uma Poção de Poesia na rádio Vale do Acaí na cidade de Poção. Secretário da EREM Comendador Manoel Caetano de Brito desde 2013. Tem vários trabalhos publicados no site recanto das letras, Facebook entre outros. Duas Antologias pela SOPOESPES e cordéis impressos.

 

Patrono

Cancão

 

João Batista de Siqueira, mais conhecido como Cancão (São José do Egito, 12 de maio de 1912 — São José do Egito, 5 de julho de 1982)foi um poeta brasileiro.

Em 1950, deixou de participar de cantorias de viola e dedicou-se apenas à poesia escrita. Sua obra já foi classificada pelos críticos como uma versão popular à poesia de poetas românticos como Castro Alves, Fagundes Varela ou Casimiro de Abreu.

Frequentou a escola por pouco tempo e foi, também, oficial de Justiça em sua cidade, onde morreu.

Principais Obras

Livros publicados:
“Meu Lugarejo”
“Musa Sertaneja”
“Flores do Pajeú”
Folhetos de Cordel:
“Fenômeno da Noite”
“Mundo das Trevas”
“Só Deus é Quem Tem Poder”

Cadeira 10: NAIKER DÀLMASO

NAIKER DÀLMASO

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho: Iranildo Marques

 

 

NAIKER DÀLMASO, nasceu no ano de 1985 em Vila Velha, no estado do Espírito Santo, Brasil. Atualmente reside em Oxford, Inglaterra, onde compõe seus versos e publica seus trabalhos independentes.

Sendo autor de uma coletânea de poemas, cordéis, folhetins de trovas e músicas. O poeta tem suas obras veiculadas em revistas literárias e diversas antologias.

A sua participação em instituições como a Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA); Academia Internacional de Ciências, Letras e Artes Brasilis (AICLAB); Academia Internacional de Literatura Brasileira (AILB); e Academia Literária do Clube da Poesia Nordestina (ALCPN),mostra seu comprometimento com a cena literária, demonstrando sua influência e conexão com a comunidade artística brasileira.

 

PATRONO:

Narciso Araújo

 

Narciso Araújo, nasceu em Vila de Itapemirim, Espírito Santo, em 6 de agosto de 1877, cursou o Pedro II e bachare­lou-se pela Faculdade de Direito, no Rio de Janeiro, onde participou ativamente do movimento simbolis­ta, retomando depois para sua cidade, onde sempre viveu, sendo chamado “o solitário de Itapemirim”. Foi deputado ao Congresso Estadual do Espírito Santo, onde sua consciência ficou desiludida. Recusou re­tomar ao Rio de Janeiro, a convite de amigos como Cruz e Sousa, Nestor Vítor, Raul Pederneiras e Felix Pacheco. Preferiu viver entre seus livros e publicando poemas em jornais. Em 1941 foi eleito “Príncipe dos Poetas Capixabas” e teve editada uma série das suas Poesias. Faleceu em 16 de abril de 1944.

Referência: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/espirito_santo/naciso_araujo.html

Cadeira 9: PAULO SANTANA

Paulo Santana

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

Paulo Batista Santana, nasceu no dia 24/01/1964 na cidade de São José do Egito-PE. É Filho de Barnabé Batista Ferreira e Francisca Maria da Conceição. É marceneiro. Tem 3 Filhos: Paulo César Batista Santana, Paula Daniele Batista Santana e Isabela Santana C. P. de Lima.
É um admirador da poesia em geral.
Faz poesias, recita e canta.

Patrono

Barnabé Batista Ferreira
Assumo a cadeira de número 9 da Academia Literária Clube da Poesia Nordestina, tendo como patrono meu Pai o poeta Barnabé Batista Ferreira, nascido em 01/02/1909 e faleceu em 02/03/1973 (aos 64 anos), filho natural de São José do Egito / PE, filho de João Batista Ferreira e Maria Joaquina da Conceição. Filhos Clotildes, Maria de Lourdes, Rosa, Francinete, Joana, Paulo e Pedro. Profissão agricultor e poeta nas horas vagas.

Cadeira 7: ANA REIS

Ana Reis

 

Membro da Academia Literária
Madrinha: Evânia Pereira Nogueira Marques

 

Ana de Araújo Reis, nasceu em Boquim/Sergipe, graduou-se em Letras (Português/ Inglês) pela Universidade Federal de Sergipe e pós-graduou-se em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade de Patos.Atua como professora do Ensino Fundamental Maior de Boquim e em 2005 deu os primeiros passos na produção de cordel a fim de instigar o alunado para a prática da leitura e da escrita. Em 2017 publicou seu primeiro folheto em homenagem às Mães seguido de mais 10 individuais e cerca de 25 em parcerias. Participou em 2018 da produção do livro Das Neves às Nuvens- I Antologia das Mulheres do Cordel Sergipano, organizado por Daniela Bento e Izabel Nascimento.Ainda em 2018, participou da produção do livro Uma Estrela Luminosa- José Martins Peralva do escritor Euvaldo Lima.Coordena o Grupo Foco no Cordel com quem teve a oportunidade de organizar uma mini cordelteca na Escola Municipal Deputado Lourival Baptista em Boquim. Ultimamente tem feito um trabalho em parceria com o cordelista Renilson Lima com o qual já produziu cinco folhetos.

 

Patrona

Rachel de Queiroz

 

Rachel de Queiroz nasceu, em Fortaleza, Ceará, no dia 17 de novembro de 1910. Filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz é parente, pelo lado materno, da família de José de Alencar. Com 45 dias de nascida, a família mudou-se para a Fazenda Junco, em Quixadá, uma propriedade da família. Em 1913 retornam para Fortaleza, onde seu pai foi nomeado promotor. Em 1917, a família vai morar no Rio de Janeiro procurando fugir de uma grave seca que desde 1915 atingia a região. Em 1919 a família retorna para Fortaleza e, em 1921, Rachel de Queiroz ingressa no Colégio Imaculada Conceição, diplomando-se professora, em 1925, com apenas 15 anos.

Em 1927, com o pseudônimo de Rita de Queluz, escreve uma carta para o jornal O Ceará, promotor do evento, ironizando o concurso de Rainha dos Estudantes. Com o sucesso da carta, Rachel foi convidada para colaborar com o jornal. Passa a organizar a página literária e publica o folhetim “História de um Nome”. Nessa época, leciona História, como professora substituta, no colégio Imaculada Conceição.

Obras de Rachel de Queiroz

 

  • O Quinze, 1930
  • João Miguel, 1932
  • Caminho de Pedras, 1937
  • As Três Marias, 1939
  • A Donzela e a Moura Torta, 1948
  • O Galo de Ouro, 1950
  • Lampião, 1953
  • A Beata Maria do Egito, 1958
  • Cem Crônicas escolhidas, 1958
  • O Brasileiro Perplexo, 1964
  • O Caçador de Tatu, 1967
  • O Menino Mágico, 1969
  • Dora, Doralina, 1975
  • As Menininhas e Outras Crônicas, 1976
  • O Jogador de Sinuca e Mais Historinhas, 1980
  • Cafute e Pena-de-Prata, 1986
  • Memorial de Maria Moura, 1992
  • Cenas Brasileiras, 1995
  • Nosso Ceará, 1997
  • Tantos Anos, 1998
  • Memórias de Menina, 2003
  • Pedra Encantada, 2011

Cadeira 6: PLÁCIDO AMARAL (In Memoriam)

Plácido Ferreira

 

Plácido Ferreira do Amaral Júnior, rio-grandense do norte, nasceu em Natal aos 19 de julho de 1958 e reside em Caicó, também no Estado do Rio Grande do Norte, desde janeiro de 1980. Fisioterapeuta graduado pela Universidade Federal de Pernambuco considera-se um humilde fazedor de versos.

Poeta, trovador e cordelista, é autor de centenas de poemas divulgados em coletâneas literárias e nas redes sociais, como também, possui quarenta e dois cordéis
escritos, impressos e publicados. É membro do C.T.S. (Clube dos Trovadores do Seridó), onde ocupa a cadeira 27; Acadêmico da ARLAC (Academia Rotária de Letras, Artes e Cultura); Acadêmico da ACILBRAS (Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil), onde ocupa a cadeira 128 e sócio da União Brasileira de Trovadores (UBT), sessão de Caicó/RN.

É casado há trinta e quatro anos com Maria do Rosário Gurgel do Amaral, administradora de empresas e funcionária pública estadual; pai de Gabriel José Gurgel do Amaral, bacharel em Direito e corretor de imóveis e de Felipe José Gurgel do Amaral, bacharel em Economia. É sogro de Narjara Medeiros e Souza Batista,administradora de empresas e avô de João Arthur Batista Gurgel do Amaral.

Contatos: (84) 999173493 e (84) 988753139 (WhatsApp)
E-mail: placidoamaral@bol.com.br

Patrono

 

Vinicius de Moraes

 

Vinicius de Moraes (1913 – 1980) foi um poeta, compositor, dramaturgo, jornalista, roteirista e diplomata brasileiro. Sua música “Garota de Ipanema”, composta em parceria com Tom Jobim, é uma das mais importantes canções da história da música brasileira.

Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes no Rio de Janeiro, no dia 19 de outubro de 1913, desde jovem mostrou interesse pela poesia. Aluno do Colégio Santo Inácio, em Botafogo, participou ativamente das atividades artísticas escolares.

Em 1922 escreveu seus primeiros versos. Em 1930, ingressou na Faculdade Nacional de Direito. Formou-se em 1933, ano em que publicou seu primeiro livro de poemas “O Caminho Para a Distância”. Em 1936 passa a frequentar as rodas literárias e boêmias do Rio de Janeiro.

Em 1938 ganhou uma bolsa do Conselho Britânico para estudar Literatura Inglesa na Universidade de Oxford. Nesse mesmo ano escreve o poema “O Soneto da Separação”. Em 1939, com a Segunda Guerra Mundial, permanece um período em Portugal e no ano seguinte retorna ao Brasil.

Em 1943, Vinicius de Moraes passa no concurso do Itamaraty e ingressa na carreira diplomática, função que ocupou até 1968. Em 1946 assume o seu primeiro posto diplomático, como vice-cônsul, em Los Angeles, Estados Unidos. Serviu em Paris e Montevidéu, regressando ao Brasil em 1964. Em 1968 é exonerado do Itamaraty.

De volta ao Rio de Janeiro, dedicou-se à poesia, a música, a trilhas para
novelas e musicais, e à intensa vida de shows no Brasil e no exterior. Fez parceria com Tom Jobim, Toquinho, João Gilberto, Edu Lobo e outros. Entre suas músicas destacam-se “Garota de Ipanema”, “Gente Humilde”, “Aquarela”, ”Eu Sei Que Vou Te Amar”, entre outras.

Vinicius de Moraes casou-se nove vezes e teve cinco filhos. Em 1978 passou a viver com sua última esposa, Gilda Matoso, que o acompanhou até seus últimos dias. O poeta faleceu no Rio de Janeiro, de edema pulmonar, no dia 9 de julho de 1980.