Cadeira 24: DÁRIO MOREIRA

Dário Moreira

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

Dário Moreira, nascido em Feira de Santana, 01 de novembro de 1981. É cantor e compositor… Autor do disco e Songbook “Caminho de Dentro” (Spotify/ Deezer) (2013). Autor do disco “Riacho de Cores, Beira”; do disco “Riacho de Cores, Dentro” (a serem lançados) (2019). Autor da canção e clipe Kamikaze (YouTube) (2016). Poeta da Academia Literária Clube da Poesia Nordestina, ocupando a Cadeira 24. (2020). Pintor, pelo projeto “Rastro da Arte”, de visitação de artistas, com entrega de telas. (2020). Médico patologista, há 10 anos. Trabalha no Serviço de Patologia DMAP, Paulo Afonso-BA, em Arapiraca -AL (Hospital Chama). 2020/2021. É pai de família.

 

Patrono

Gibran Khalil Gibran

Gibran Khalil Gibran, nasceu no dia 06/01/1883 / (1883-1931). Foi um filósofo, escritor, poeta, ensaísta e pintor libanês. Sua obra reflete a espiritualidade e os princípios que levam aos patamares mais altos da alma humana. É conhecido por ter criado frases inspiradoras. Seu livro mais conhecido é “O Profeta”.

Khalil Gibran nasceu em Bicharré, nas montanhas do Líbano, no dia 06 de dezembro de 1883. Vivia com seu pai, sua mãe, um irmão e duas irmãs.

Infância e Juventude

Khalil Gibran tinha oito anos quando certo dia um vendaval atingiu sua cidade. Fascinado, abriu a porta e saiu a correr com os ventos. Quando a mãe o alcança e o repreende, ele reponde: “Mas mamãe, eu gosto das tempestades”. Posteriormente escreveu seu melhor livro em árabe intitulado “Temporais”.

Em 1894, com onze anos, emigrou com sua mãe e seus irmãos para Boston. O pai permanece em Bicharré.

Em 1898 voltou ao Líbano para completar seus estudos árabes e ingressou no Colégio da Sabedoria, em Beirute. Ouviu do diretor que uma escada deve ser galgada degrau por degrau e respondeu: “Mas as águias não usam escadas”.

Em 1902 retornou para Boston. No ano seguinte morrem sua mãe e seu irmão. Nessa época, passa a escrever poemas e meditações para o jornal árabe publicado em Boston, Al-Muhajer (O Emigrante).

Com um estilo feito de música, imagens e símbolos passou a atrair a atenção do mundo árabe.

Literatura e pintura

Dedicou-se à pintura e ao desenho, elaborando uma arte mística e abstrata. Em 1905 publicou, em árabe, o livro “A Música”, e em 1906, “As Ninfas do Vale”.

Uma exposição com seus primeiros quadros despertou o interesse de Mary Haskell, diretora de uma escola americana, que lhe ofereceu um curso de artes em Paris.

Em 1908, Khalil Gibran seguiu para Paris e ingressou na Academie Julien. Frequentou museus e exposições. Conheceu Auguste Rodin, que previu um grande futuro para o artista.

Uma de suas telas foi escolhida para a Exposição de Belas Artes de 1910. Nesse período morreram seu pai e uma irmã.

Ainda em 1910, Khalil voltou para Boston e logo mudou-se para Nova York, onde reúne em volta de si, diversos escritores libaneses e sírios, que formam uma academia literária, Ar-Rabita Al-Kalamia (A Liga Literária), que publicava duas revistas árabes: “As Artes” e “O Errante”.

Livros publicados em árabe:

  • As Almas Rebeldes (1908)
  • As Asas Partidas (1912)
  • Uma Lágrima e um Sorriso (1914)
  • As Procissões (1919)
  • Temporais (1920).

Livros publicados em inglês:

  • O Demente (1918)
  • O Precursor (1920)
  • O Profeta” (1923)
  • Areia e Espuma (1927)
  • Jesus, o Filho do Homem (1928)
  • Os Deuses da Terra” (1931)

O Profeta

A primeira edição de sua grande obra, “O Profeta” foi lançada em Nova Iorque, em 1923. Os temas do livro despertam o interesse humano, como o amor, o casamento, a liberdade, a religião, os filhos, o trabalho, a morte e outros assuntos análogos.

No livro, cada ideia se reveste de uma imagem, se transfigura em parábola, e essas imagens e parábolas, aliadas à melodia das frases envolveram o livro em uma atmosfera de encantamento irresistível.

O Profeta seduz pela filosofia da vida nele contida. Gibran era um sábio e guia espiritual que ambicionava definir um ideal de vida para si mesmo e para todos os homens.

Sem abandonar a pintura, ilustrou seus livros e seus quadros foram expostos em Boston e em Nova York.

Gibran dedicou toda sua vida a escrever e pintar. Nunca se casou. Suas casas foram sempre as mais simples e mais modestas. E, seu modo de viver não se alterou quando a venda de seus livros e quadros o tornou milionário.

 

Morte

Khalil Gibran faleceu, vítima de tuberculose, em Nova York, no dia 10 de abril de 1931 (aos 48 anos).

Após sua morte, foram publicados os livros: “Curiosidades e Belezas”, “O Errante” (1932), “O Jardim do Profeta” (1933).

 

Frases de Khalil Gibran

“Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da Vida por si mesma. Vem através de vós, mas não de vós, e embora vivam convosco não vos pertencem”.

“O amor nada á senão de si próprio e nada recebe senão de si próprio. O amor não possui e não deixa possuir, pois basta-se a si mesmo”.

“Há os que dão pouco do muito que possuem, e fazem-no para serem elogiados, e seu desejo secreto desvaloriza seus presentes. E há os que pouco têm e dão-no inteiramente”.

“Alguns dentre vós dizeis: A alegria é maior que a tristeza, e outros dizem: Não, a tristeza é maior. Porém, eu vos digo que elas são inseparáveis. Vão sempre juntas e, quando uma está sentada à vossa mesa, lembrai-vos de que a outra dorme em vossa cama”.

“Vossa alma é frequentemente um campo de batalha onde vossa razão e vosso juízo combatem contra vossa paixão e vosso apetite. Pudesse eu ser o pacificador de vossa alma, transformando a discórdia e a rivalidade entre vossos elementos em união e melodia”.

Cadeira 23: MARIA LEICE

Maria Leice

 

Membro da Academia Literária
Padrinho: Zema Luz

 

MARIA LEICE GONÇALVES LOPES, nascida em 14/06/1959 e natural de Floresta/PE, é professora e advogada, com pós-graduação em Direito Processual Civil, Penal e Trabalhista e Curso de Formação na Escola Superior da Magistratura de Pernambuco.
Seus pais, Lourival Lopes da Silva e Josefa Bastos Gonçalves, logo descobriram a aptidão da filha para os estudos e não mediram esforços para estimulá-la e apoiá-la nesse sentido.
Logo cedo, ela se encantou pela leitura e se deleitava com os gibis – devorava-os e costumava fazer permuta com as colegas -, assim como as revistas em quadrinhos, romances, livros os mais diversos – a exemplo da Vida de Cristo -, e quando não encontrava nada para ler, como se diz, “lia até bula de remédios”!
Aos dez anos de idade, ao concluir o ensino primário – hoje, Fundamental -, ela foi encaminhada para a cidade de Salgueiro/PE, juntamente com os seus quatro irmãos mais velhos, para dar continuidade aos estudos, visto que a sua terra natal, Carnaubeira, não dispunha de segundo grau, à época.
Seu pai dizia que a herança que um pai deixa para o filho é a educação e sua mãe, não cansava de falar que queria uma vida melhor para os filhos (Foram dez, fora o que morreu criança, mais um enteado e três adotivos).
Desta forma, coerentes com o que diziam, priorizaram tanto a educação, que Maria Leice fez uma verdadeira peregrinação por Pernambuco, em sua vida estudantil. Passou por Carnaubeira da Penha, Salgueiro, Mirandiba, Floresta, Petrolina, Serra Talhada, Caruaru e Recife: oito cidades!
Aos dezessete anos, com a conclusão do Científico – hoje, equivalente ao Ensino Médio -, ela começou a ensinar Matemática em Petrolina, mas depois de uns três meses, percebeu que não era bem a carreira que queria seguir e deixou de exercer a profissão, a despeito da grande insistência da diretora da Escola para que continuasse, uma vez que ela havia demonstrado muita eficiência e comprometimento no exercício da profissão.
Irredutível, e ainda com dezessete anos, Maria Leice preferiu submeter-se ao seu primeiro vestibular, em que foi aprovada em oitavo lugar, tendo concluído a Licenciatura Curta em Ciências, na FAFOPST – Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada.
Em 1978, já aos dezoito anos, foi aprovada em terceiro lugar no seu primeiro concurso público, o do Banco do Estado de Pernambuco – BANDEPE.
Três anos depois, passou no concurso interno para Chefe de Seção Rural, função ocupada até novembro de 1991, quando foi exonerada, em consequência da privatização do Banco, no governo de Joaquim Francisco.
No início de 1992, foi Secretária de Finanças da Prefeitura Municipal de Floresta, a convite do seu irmão João Lopes Gonçalves, então Prefeito.
Em 1993, ocupou o mesmo cargo na Prefeitura Municipal de Carnaubeira da Penha – que havia sido emancipada de Floresta -, no governo do seu irmão, Simão Lopes Gonçalves, primeiro prefeito de Carnaubeira da Penha.
O nome da mais nova cidade foi sugerido por Maria Leice, em virtude da existência de muitas palmeiras na localidade e em homenagem a Nossa Senhora da Penha, que se tornaria a Padroeira do Município.
Passando a Secretaria para Maria Leonice Lopes Gonçalves – sua irmã mais nova -, ela foi residir em Petrolândia/PE, onde trabalhou por seis meses, ao ter sido aprovada em primeiro lugar no concurso temporário do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na função de Agente Censitário Municipal.
Foi quando decidiu fazer o vestibular de Direito em Caruaru, tendo sido aprovada em décimo terceiro lugar.
Em 2004, concluiu o curso de Direito no tempo regulamentar de cinco anos, obteve a média acima de 8,50 e ficou entre os três alunos laureados das duas turmas, que totalizavam mais de cento e setenta alunos.
Também logrou nota máxima no TCC – Trabalho de Conclusão de Curso, com o tema Responsabilidade Civil do Estado, o qual foi indicado para publicação.
Logo em seguida, em março de 2005, foi aprovada no exame da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, no entanto, não quis advogar.
Decidiu submeter-se a teste para ingressar na Escola Superior da Magistratura de Pernambuco – ESMAPE, no qual foi aprovada.
Concluído com êxito o curso com um ano e meio de duração, resolveu fazer pós-graduação em Direito Processual Civil, Penal e Trabalhista, também com um ano e meio de duração, na Faculdade Maurício de Nassau, na capital pernambucana.
Concomitantemente, havia sido aprovada em três concursos públicos, sendo que dois deles, a nível federal.
A priori, foi chamada para assumir o do Governo do Estado de Pernambuco, em que passou em primeiro lugar no Estado, tendo também conquistado o segundo lugar no curso de formação com duração de três meses, na cidade do Recife.
Trabalhou durante três anos em Arcoverde/PE, quando foi convocada, simultaneamente, para assumir o emprego na CODEVASF, em que passou em sétimo lugar, na cidade de Petrolina/PE, e na Caixa Econômica Federal, a nível federal, onde passou entre os cem primeiros colocados.
Optou pela Caixa Econômica Federal, onde trabalhou de 2004 a 2018 e onde participou de processos seletivos internos para a função de Caixa Executivo, e, posteriormente, de Gerente da Pessoa Jurídica, função que exerceu até sua aposentadoria, em dezembro de 2018.
Na vida profissional, como na vida estudantil, passou por diversas cidades, a saber: Petrolina, Floresta, São José do Belmonte, Mirandiba, Petrolândia, Arcoverde, Palmares e Camaragibe – em Pernambuco -, e nas cidades de Paulo Afonso, Cansanção e Jeremoabo, na Bahia: onze cidades!
Casada com Fábio Odilon Lopes Silva, conseguiu formar em Medicina os quatro filhos (Cibele Gonçalves Lopes, Cinara Gonçalves Lopes, Carine Gonçalves Lopes e Fábio Gonçalves Lopes Filho), sendo esta, por ela considerada, sua maior vitória!
Após a aposentadoria, dedicou-se a atividades que sempre admirou, mas que nunca teve tempo de praticar, tais como desenhar, pintar, escrever e fazer poesias.
Escreveu o livro “Zefinha e Louro, uma história de amor, um exemplo de vida” e é co-autora dos livros “Mulheres de Sucesso do Vale do São Francisco” e “Mulheres de Sucesso do Brasil – Versão Pernambuco”.

 

Patrona

Celina de Holanda

 

 

Cadeira 21: ZEMA LUZ

Zema Luz

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

 

José Maria Luz e Silva, (seu nome de batismo), filho do poeta e cordelista, Armando Ferreira da Silva, nasceu na Fazenda Alto Grande, município de Itapagé/CE, hoje pertencente ao município de Tejuçuoca/CE. É advogado, poeta, pintor, desenhista e ator de teatro. Ainda adolescente, foi morar em Fortaleza onde cursou o ensino médio e estudou teatro, concluindo o Curso de Arte Dramática na Universidade Federal do Ceará, momento de sua vida que participou de diversas peças, com destaque para a peça GIMBA de Gianfrancesco Guarnieri, sob a direção de Guaracy Rodrigues, interpretando o controvertido personagem Gabiró. No teatro infantil ganhou o premio de melhor peça infantil do festival promovido pela Secretaria de Cultura do Ceará em parceria com o Serviço Nacional de Teatro, em 1976, com a peça “A GUERRA DOS PIRULITOS” do dramaturgo Raimundo Lima, sendo dito espetáculo montado em diversas cidades do Nordeste. Iniciou o curso de Administração de Empresas na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, abandonando após 4 períodos, em 1980, tendo em vista que passou no concurso do Banco do Brasil, onde trabalhou até 1995, em várias cidades do Amazonas e Pernambuco, exercendo diversos cargos de gerência média e alta. Concluiu o Curso de Direito no Centro Universitário Cesmac, conceituada instituição de ensino de Alagoas e atualmente é Advogado em Maceió-AL militando, principalmente, nas áreas do Direito Civil e Trabalhista, e, nas horas vagas faz poesias e desenhos realísticos, suas atuais paixões artísticas. É membro da Academia Literária Clube da Poesia Nordestina, tendo participado da coletânea de poesias “VAMOS FAZER POESIA” publicada em 2021. Casado com Nívea Luz, tendo vindo à luz dessa união, Armando Luz. Do matrimônio anterior é pai de 4 filhos: Ana Célia, Thiago, Ulisses e Bruna Lorenna.

 

Patrono

Thiago de Mello

 

 

Thiago de Mello Amadeu (Barreirinha, 30 de março de 1926 — Manaus, 14 de janeiro de 2022) foi um poeta, jornalista e tradutor brasileiro. Foi considerado um dos poetas mais influentes e respeitados no país, reconhecido como um ícone da literatura regional. Ainda criança, mudou-se com a família para Manaus, onde iniciou seus estudos no Grupo Escolar Barão do Rio Branco e depois, no Ginásio Pedro II. Mais tarde mudou-se para o Rio de Janeiro, onde em 1946 ingressou na Faculdade Nacional de Medicina, mas não chegou a concluir o curso para seguir a carreira literária. Primeiros Poemas Em 1947, Thiago de Mello publicou seu primeiro volume de poemas, “Coração da Terra”. Em 1950 publicou seu poema “Tenso Por Meus Olhos”, na primeira página do Suplemento Literário do Jornal Correio da Manhã. Em 1951 publicou “Silêncio e Palavra”, que foi muito bem acolhido pela crítica. Em seguida publicou: “Narciso Cego” (1952) e “A Lenda da Rosa” em (1957). Adido Cultural Em 1957, Thiago de Mello foi convidado para dirigir o Departamento Cultural da Prefeitura do Rio de Janeiro. Entre 1959 e 1960 foi adido cultural na Bolívia e no Peru. Em 1960 publicou “Canto Geral”. Entre os anos de 1961 e 1964 foi adido cultural em Santiago, no Chile, onde conhece o escritor Pablo Neruda, de quem faz a tradução de uma antologia poética. Estatuto do Homem Logo depois do golpe militar de 1964, Thiago renunciou ao posto de adido cultural e em 1965 foi residir no Rio de Janeiro. Sua poesia ganhou forte conteúdo político e Indignado com o Ato Institucional nº. 1 e por ver a tortura ser empregada como método de interrogatório, escreveu o seu poema mais famoso, “Os Estatutos do Homem” (1977): Artigo I Fica decretado que agora vale a verdade. agora vale a vida, e de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira. Artigo II Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo. Artigo III Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança. Exílio Em 1966, Thiago de Mello publicou “A Canção do Amor Armado” e “Faz Escuro Mais Eu Canto” (1968). Perseguido pelo governo militar, retornou para Santiago, onde permaneceu exilado durante dez anos. Em 1975 recebeu o Prêmio de Poesia da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo livro “Poesia Comprometida Com a Minha e a Tua Vida”. No exílio, também morou na Argentina, Portugal, França e Alemanha. Com o fim do regime militar, voltou à sua cidade natal e depois mudou-se para Manaus, onde viveu até sua morte. Características da Obra de Thiago de Mello Thiago de Mello, autor de uma obra vinculada à geração de 1945, tornou-se nacionalmente conhecido na década de 1960 como um intelectual engajado na luta pelos Direitos Humanos, e manifestou em sua poesia o seu repúdio ao autoritarismo e à repressão. Depois do exílio político, voltou ao Brasil em 1978. Ao lado do cantor e compositor Sérgio Ricardo, participou do show “Faz Escuro Mas Eu Canto”, dirigido pelo cronista Flávio Rangel. Ainda em 1978, retorna para a cidade de Barreirinhas, no Amazonas. Em abril de 1985, o poema “Os Estatutos do Homem”, de 1977, foi musicado por Cláudio Santoro, e abriu a temporada de concertos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Cadeira 19: POETISA LÚCIA SILVA

Poetisa Lúcia Silva

 

Membro da Academia Literária
Madrinha: Alexandra Lacerda

 

Lúcia da Silva, nasceu em 13 de fevereiro de 1978, no município de São José de Princesa-PB. É filha de Zezinho Roseno e Dona Preta e mãe de Davi (4) e Manuela (9). Graduou-se em Letras pela FAFOPST de Serra Talhada – PE. Poetisa Lúcia, como a poeta, escritora e cordelista gosta de ser chamada, lançou em 2023 dois cordéis: “Em riba da Serra,” pela Editora Desafio e “Rainha Ester”, pela Casa do Cordel de Limoeiro do Norte. No primeiro bimestre de 2024, estará lançando “As serpentes encantadas”, pela Soslaio Editora/SC.

 

Patrono

Diniz Vitorino

 

Diniz Vitorino Ferreira, nasceu em 6 de maio de 1940, em Monteiro (PB) e faleceu em 5 de junho de 2010. Era cantador, violeiro, escritor, poeta e cordelista. Cresceu em uma família de artistas regionais, cujo pai era o poeta Joaquim Vitorino e seu irmão o também poeta Lourinaldo Vitorino. Venceu vários festivais de viola. Publicou diversos livros e gravou discos. Ao longo dos anos participou de inúmeros festivais e chegou em primeiro lugar em 23 deles. Cantou com alguns dos mais importantes cantadores de todos os tempos, entre os quais, Manuel Xudú, os irmãos Batista, Pinto do Monteiro, Jó Patriota, Ivanildo Vilanova, Geraldo Amâncio, e Oliveira de Panelas. Publicou 4 livros de poesia e três romances, além de diferentes folhetos de cordel.

Cadeira 18: BANDEIRA JÚNIOR

Bandeira Júnior

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho: Luiz Gonzaga Maia

 

Francisco Bandeira Lima Júnior (Bandeira Júnior), nascido aos 03 de Fevereiro de 1981, em Fortaleza-CE. Hoje reside em Maracanaú (Região Metropolitana de Fortaleza).
Filho de Maria das Graças Silveira Lima e Francisco Bandeira Lima, Pai de Francisco Bandeira Lima Neto, companheiro (apaixonado) de Vitória Regia Façanha, membro da Academia Literária Clube da Poesia Nordestina de Serra Talhada-PE.
Poeta nas raríssimas horas vagas e comerciante profissional.

 

Patrono

 

São Francisco de Assis

Cadeira 16: EDIONALDO SOUZA

Edionaldo Souza

 

 

Membro da Academia Literária
Padrinho:

 

 

Edionaldo Gonçalves de Souza, (50), em Paulo Afonso/BA, filho de Francisco Anacreonte B. Souza e Elizabeth G. de Souza (in memorians), Bacharel em Administração pela FASETE/Uniasselvi e Bacharel em Teologia pelo Instituto Gamaliel de Pernambuco, Artista Plástico, Escritor, Artesão, Poeta e Cordelista. Autor do Livro “Uma Prosa entre o Poema e a Poesia” (2020) pela Oxente Editora e Produção Gráfica, Autor de Diversos títulos em Literatura de Cordel, Tem poemas publicados em várias Antologias Poéticas no Brasil, premiado por

quatro anos seguidos no Festival Vamos Fazer Poesia na cidade de Serra Talhada/PE, um dos maiores festivais de poesia do planeta, bem como em muitos concursos de poesias nacionais e internacionais. É membro efetivo da Academia Literária do Clube da Poesia Nordestina (Cad.16) e membro vitalício da AILAP (Academia Internacional de Literatura e Artes Poetas Além do Tempo) Cad. 53.

 

Patrono

Eurico Alves Boaventura

 

Eurico Alves Boaventura, poeta, cronista e ensaísta, nasceu em Feira de Santana, na Bahia, em 1909. Foi um dos principais nomes do grupo modernista baiano surgido em torno da revista Arco e Flexa e um dos maiores expoentes de uma literatura modernista ainda muito desconhecida do grande público. Deixou muitos textos inéditos, alguns deles publicados postumamente como Fidalgos e Vaqueiros (Universidade Federal da Bahia, 1989) e Poesias (Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1991). Sua obra singular é marcada por um verso livre incisivo e seus temas variam do urbanismo típico da primeiras gerações de modernistas do Brasil ao gosto requintado e autêntico de um regionalismo que lhe era demasiadamente peculiar. Na simplicidade dos versos de Eurico Alves é possível perceber um dos elementos próprios da cultura nordestina – a figura do vaqueiro e do povo do sertão.